sexta-feira, 13 de julho de 2007

Blublu House!

Fim de semetre + Casa nova= Correria.

Estou escrevendo sobre ela, que graças ao Edgar ganhou um nome: BluBlu house.

:*

domingo, 24 de junho de 2007

A vida oferece várias portas, só é preciso saber abri-las!

Uma antiga forma de punição e morte de algumas sociedades secretas, consistia em algemar a vítima fazê-la engolir a Chave das algemas, depois amordaçá-lo e enfiar um saco em sua cabeça afim de matar por asfixia. A tortura maior era fazer com que a pessoa morresse se debatendo e sabendo de que a chave de sua vida e liberdade estava, embora dentro dela própria, impossível de ser alcançada.Muitas vezes fazemos isso com nós mesmos. Nos algemamos a alguém ou á alguma situação ou coisa e engolimos a chave das algemas. Depois nos amordaçamos calando qualquer possibilidade de grito, mesmo um pedido de socorro que tenhamos a intenção de dar. Não contentes, enfiamos em nossa própria cabeça um saco que nos impedirá de respirar. Então nos debatemos, sufocados, amordaçados e atados, esperando que alguém nos liberte. Até a Morte chegar.Oramos a deuses de demônios, clamamos, reclamamos, mas esquecemos que fomos nós mesmos que engolimos a libertária Chave das nossas algemas. Aquela que poderá nos libertar nos dando de volta a Vida que se esvai está ali, dentro de nós, mas jamais poderá ser alcançada.Nunca percebemos que nós engolimos a Chave das nossas próprias algemas, que a mordaça e o saco enfiado em nossa cabeça que nos impede de respirar, foram colocados por nós mesmos. Temos medo da Vida e da Liberdade e não permitimos sequer que outros encontrem nossa Chave, por isso a engolimos.Analogamente, podemos afirmar que são os poderes constituídos a algema, que a religião é o saco, enquanto a mordaça são a moral e a sociedade. E a Chave? A Chave é sua consciência, seu Eu real. É sua a Chave da Vida e da Liberdade. Seu Desejo é o Segredo.Depende dela, da Chave, sua Vida e sua Liberdade. Ela poderá abrir as algemas que libertarão suas mãos, que então removerão a mordaça e o saco. A Chave é Sua. A Chave está com Você. Dentro de Você. Não existe Chave Mestra muito menos existe um Chaveiro. Não existe socorro, não existe Deus que o salve caso engula a Chave.Não adianta se debater nem orar, pois se engolir a Chave você irá morrer sabendo que a Chave da Sua Vida e Sua Liberdade estavam dentro de Você e que Você próprio a e colocou em um lugar onde jamais poderia ser alcançada.
Uma antiga forma de punição e morte de algumas sociedades secretas, consistia em algemar a vítima fazê-la engolir a Chave das algemas, depois amordaçá-lo e enfiar um saco em sua cabeça afim de matar por asfixia. A tortura maior era fazer com que a pessoa morresse se debatendo e sabendo de que a chave de sua vida e liberdade estava, embora dentro dela própria, impossível de ser alcançada.Muitas vezes fazemos isso com nós mesmos. Nos algemamos a alguém ou á alguma situação ou coisa e engolimos a chave das algemas. Depois nos amordaçamos calando qualquer possibilidade de grito, mesmo um pedido de socorro que tenhamos a intenção de dar. Não contentes, enfiamos em nossa própria cabeça um saco que nos impedirá de respirar. Então nos debatemos, sufocados, amordaçados e atados, esperando que alguém nos liberte. Até a Morte chegar.Oramos a deuses de demônios, clamamos, reclamamos, mas esquecemos que fomos nós mesmos que engolimos a libertária Chave das nossas algemas. Aquela que poderá nos libertar nos dando de volta a Vida que se esvai está ali, dentro de nós, mas jamais poderá ser alcançada.Nunca percebemos que nós engolimos a Chave das nossas próprias algemas, que a mordaça e o saco enfiado em nossa cabeça que nos impede de respirar, foram colocados por nós mesmos. Temos medo da Vida e da Liberdade e não permitimos sequer que outros encontrem nossa Chave, por isso a engolimos.Analogamente, podemos afirmar que são os poderes constituídos a algema, que a religião é o saco, enquanto a mordaça são a moral e a sociedade. E a Chave? A Chave é sua consciência, seu Eu real. É sua a Chave da Vida e da Liberdade. Seu Desejo é o Segredo.Depende dela, da Chave, sua Vida e sua Liberdade. Ela poderá abrir as algemas que libertarão suas mãos, que então removerão a mordaça e o saco. A Chave é Sua. A Chave está com Você. Dentro de Você. Não existe Chave Mestra muito menos existe um Chaveiro. Não existe socorro, não existe Deus que o salve caso engula a Chave.Não adianta se debater nem orar, pois se engolir a Chave você irá morrer sabendo que a Chave da Sua Vida e Sua Liberdade estavam dentro de Você e que Você próprio a e colocou em um lugar onde jamais poderia ser alcançada.


sexta-feira, 15 de junho de 2007

Dia não tão bom.
Ou talvez, eu esteja acostumada a reclamar muito da vida mesmo.

Uma casa de nove comodos e ninguem pra conversar.
Um telefome que insiste em não tocar.
Pão de queijo no forno.
E uma dose de whisky pra aquecer o frio que a chuva trouxe.


Bom fim de semana a todos.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O amor é cego e imaturo por natureza

Há exatamente 40 anos, o filósofo e psicanalista alemão Erich Fromm que, ao lado de Marcuse, influenciou imensamente os movimentos contraculturais dos nossos anos 60 e 70 publicou o livro "A Arte de Amar" e, no capítulo 2, afirmou: "O amor imaturo diz 'eu te amo porque preciso de ti'; o amor maduro diz 'eu preciso de ti porque te amo'."
Essa aparente contradição indicada por Fromm, supostamente produzida pela transição da imaturidade para a maturidade, aponta para uma outra questão: a dimensão da causalidade.
Quando imaturo, a necessidade de alguém faz com que aquele seja amado, sendo o amor um efeito; quando maduro, o amor por alguém faz com que dele se necessite, sendo o amor uma causa.
Existe, de fato, amor maduro? Mais ainda: pode existir? Ou, pior: existe o amor, ou esse é apenas um outro nome para caracterizar as relações de dependência e precisão? Maduro ou não, o que é isso? É diferente o da mulher e o do homem? Lord Byron achava que sim; no seu Don Juan inseriu a máxima 471 de La Rochefoucauld: "Na sua primeira paixão a mulher ama o seu amante; em todas as outras, tudo o que ela ama é o amor".
Todos nós, provavelmente, quando fomos apresentados aos estudos da gramática, ainda no processo inicial de alfabetização, nos demos conta de um fato: o melhor e mais citado exemplo para explicar um substantivo abstrato era amor. Aprendemos que era substantivo e também que era abstrato; só não aprendemos qual a sua substância.
Afinal de contas, o substantivo concreto é aquele que designa um objeto ou um ser; por sua vez, o substantivo abstrato é aquele que nomeia ações, qualidades ou estados considerados separados dos seres e objetos. Separados dos seres e objetos! Onde, então? Teria a morfologia uma queda pelo idealismo de Platão ou, melhor ainda, assimilado completamente a noção de "amor platônico"?
Um dos melhores graffiti que já pude ler pela sua erudição e sagacidade ficou muito tempo numa das paredes de uma escola pela qual passei: "Para curar um amor platônico, nada como uma transada homérica!".

Seria a revolta contra os ditames da impermeável abstração do substantivo exemplar ou apenas uma reificação psicanalítica amadora? De qualquer forma, a frase capta bem o sentido da idéia de Sebastien Chamfort que afirmava (em plena Revolução Francesa) que "o amor, tal como existe na sociedade, não passa da troca de duas fantasias e do contato de duas epidermes".
Seria o amor resultante da fantasia, da ânsia pelo valor mais alto dos pertencimentos recíprocos, da abstração? Mas o sentido do amor passa, sem dúvida, pelos sentidos dos corpos, pelo concreto.
Qual o papel do tato ("tua pele macia"), do olfato ("o aroma de jasmim"), da audição ("tuas doces palavras"), da visão ("teu rosto angelical") e do paladar ("teu sabor de mel")? Ou, como pensava Albert Cohen, "teria Julieta amado Romeu se a Romeu faltassem quatro incisivos, deixando-lhe um grande buraco negro no meio?".
O amor é cego e... imaturo. É paixão e mistério. Tem razão Fernando Pessoa/Álvaro de Campos ao dizer que "todas as cartas de amor são ridículas/ não seriam cartas de amor se não fossem ridículas/ (...) Mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas".

Substantivo abstrato?! Ora, os gramáticos que me perdoem...

Feliz dia dos namOrados!

domingo, 3 de junho de 2007

Rabiscos meus

Rabiscos da noite.
Pois toda noite é um inicio...
Novo dia, nova vida,novas ilusões e ambições.

Frutos de uma imaginação que foge pelas brechas da janela entre aberta, para ver a lua.